Cavernas do PETAR

O Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira vale a pena ser visitado. O parque tem mais de 800 cavernas! Antes, qualquer um podia entrar em qualquer caverna e explorá-la mas, como sempre, os abusos dos mal-educados fizeram com que todas elas fossem fechadas à visitação com exceção de 6. Dessas, visitamos 4 na semana antes do carnaval. Foi muito bom. Uma caverna diferente da outra.

As cavernas foram formadas porque o solo é cárstico. Contém elementos que são solúveis em água. Então, as águas vão se infiltrando e diluindo esses elementos e vão deixando um “vazio” debaixo da terra. São as cavernas. E, como as águas correm sempre de algum lugar para outro lugar, esses rios subterrâneos depois viram uma caverna longa, cheia de salões e conexões entre os salões.

A primeira caverna que visitamos, Santana, tem mais de 8 km de extensão conhecidos! A parte aberta à visitação é de apenas 800 metros. Mesmo assim, com nosso guia Cateto, levou mais de 3 horas para vermos tudo.

A segunda caverna, Morro Preto, é enorme! O tamanho impressiona mesmo. Mas não é tão bonita quando a de Santana. Nem tão longa. E a parte da visitação é bem curta.

A terceira caverna, do Couto, tinha apenas 400 metros. O interessante é que ela entra de um lado da montanha e sai do outro! Foi por onde passou o rio um dia. O caminho de volta foi por uma trilha por cima da montanha. Hoje o Rio ainda passa dentro da caverna, mas vem de outro lado e sai de dentro da caverna para fora em uma cachoeira no meio da parede de rocha! A gente entra na caverna por uma entrada do lado da cachoeira.

A quarta e última caverna que visitamos foi a da Água Suja. Ela tem água sim, mas é translúcida! Disse o guia que ela foi descoberta num dia de chuvas e a água estava barrenta. Nela andamos também uns 400 metros de ida, até uma cachoeira dentro da caverna, e voltamos – quase todo o percurso foi feito dentro da água – às vezes até à cintura! Essa também impressiona pelo tamanho e pelas formações. E os morceguinhos perto da cachoeira que passavam perto de nós sem fazer um ruído sequer! O acesso a essa caverna é mais distante. A trilha pelo vale do Betari acompanha o rio Betari que é cruzado várias vezes, então esteja preparado para caminhar na água mesmo antes de chegar na caverna. Ela vai até duas cachoeiras muito bonitas, a das Andorinhas e a dos Beija-Flores. Na volta se faz o passeio na caverna.

Nos dois dias foi possível tomar um bom banho de Rio! Não deu tempo de fazer o bóia-cross nem de visitar as cavernas do Lambari e do Ouro Velho. Vai ficar para a próxima.

Vale a pena visitar esse lugar bem bonito no extremo sul do estado de São Paulo. Recomendo usar a Caveatlantica para organizar sua visita. www.caveatlantica.com.br

Ficamos na pousada do Quiririm, muito boa. Simples, bem cuidada e com bom café da manhã.

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