Quando meu filho terminou o segundo grau perguntei a ele o que ele queria fazer. Ele me disse que queria aprender reflexoterapia. Quando perguntei por que ele me respondeu que um amigo, o qual eu também conhecia, que estava deprimido a ponto de atentar contra a própria vida foi ajudado pela reflexo a recuperar o equilíbrio e a alegria. Agora estava fazendo faculdade e namorando. E que foi a reflexoterapia a causadora do efeito.

Até aquele momento, minha formação havia sido técnica: havia feito dois anos de engenharia, fui radioamador, ajustador mecânico pelo SENAI, estudei programação de computadores, piloto privado etc. Uma pessoa com cabeça de engenheiro não aceita muito bem a proposta de se apertar o pé de uma pessoa para melhorar a saude dela. Pode ser gostoso, pode ser relaxante, mas certamente não seria um tratamento eficiente para males sérios – era o que eu pensava. No entanto, tenho a filosofia pessoal de manter a mente aberta. Então perguntei ao meu filho se eu poderia ir com ele conhecer o curso. “Claro, pai”.

Há muitos cursos de reflexo. Em geral anunciam: reflexologia. Tentamos um, mas não gostamos. O segundo atendeu a nossas expectativas. Na verdade, meu queixo caiu quando testemunhei o que a reflexo poderia fazer pela saude de uma pessoa! Resolvi que também queria fazer o curso.

Resumindo, acabei não só fazendo o curso como trabalhando como reflexoterapeuta durante uma época da minha vida junto com meu filho e minha mulher (que acabou fazendo o curso também). Hoje atendo poucas pessoas com reflexo por questão de tempo. Tenho outras atividades e, entre elas, sou professor de reflexoterapia.

Veja, abaixo, o momento da virada, que publicamos num jornal do bairro para anunciar nossos serviços de reflexoterapia. (Hoje atendo poucas pessoas. Normalmente encaminho clientes para meu filho e para meus alunos formados.)